Depeche Mode mostram vitalidade e energia positiva em Lisboa.

O MEO Arena esgotou por completo na noite de 19 de março para ver os Depeche Mode num concerto que fez parte da nova digressão da banda britânica, centrado em “Memento Mori”, cujo o álbum de 2023 e que já tinha levado a banda numa extensa lista de concertos de estádio e festivais no verão passado.

O MEO Arena esgotou por completo na noite de 19 de março para ver os Depeche Mode num concerto que fez parte da nova digressão da banda britânica, centrado em “Memento Mori”, cujo o álbum de 2023 e que já tinha levado a banda numa extensa lista de concertos de estádio e festivais no verão passado.

Por: Pedro Miguel Paiva

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A arena estava naquele ponto em que não cabia nem mais um alfinete, com perto de 20 mil espetadores. Pelas 21h40 a banda subiu ao palco para entregar com muita alma e coração mais de duas horas de concerto com um alinhamento de temas que consideramos o mais equilibrado e eficaz das suas últimas passagens por Portugal.

Martin Gore e Dave Gahan, acompanhados por 2 outros músicos nas teclas e precursão, brindaram o público nacional com uma viagem por 40 anos da sua música onde brilharam temas que fazem as delícias dos fãs, num palco minimalista que ofereceu um elegante e eficaz espetáculo de luz e multimédia. MEO Arena testemunhou uma vez mais que é possível ter-se um excelente som de sala, bem calibrado e que proporcionou uma experiência auditiva de qualidade.

O início do concerto ofereceu logo temas como “Walking in My Shoes”, “it´s no Good” ou “Policy of Thruth”, com versões pujantes e que colocaram logo a audiência ao rubro.

Dave Gahan, com os seus 61 anos, mostra que a idade é apenas um número, apesar de sentirmos a sua voz cansada num ou outro tema, o que é natural dada a extensa lista de concertos que têm feito no último ano.

O concerto foi sempre num ritmo consistente, com alguns momentos dignos de registo como o momento em que a banda arranca para a segunda metade do concerto com um poderoso “I Feel You” e que a partir daí fez um crescendo empolgante até ao segmento final onde fomos brindados com um final apoteótico que começou com “Enjoy the Silence” e terminando num encore com “Personal Jesus”.

 

A noite estava mais que conquistada e na nossa visão este foi um dos melhores concertos da banda nas suas muitas passagens por Portugal desde o mítico concerto de 1993, no antigo Estádio de Alvalade, onde curiosamente estavam bem menos espetadores do que a noite da passada terça feira.

Os Depeche Mode, na sua primeira Tour sem Andy Fletcher, que faleceu inesperadamente em 2022, deixaram o recado de que estão vivos sem deixar de lembrar que vamos morrer, como o nome do próprio disco e tour afirma (“Memento Mori” significa “lembra-te de que vais morrer”). Mas o duo continua apaixonado pelos palcos e sabe como revitalizar e revisitar ao vivo a sua extensa discografia. Ao longo de 40 anos tivemos oportunidade de assistir a momentos bons e menos bons da banda em palco. Mas esta passagem por Lisboa deu para perceber que Martin e Dave estão em paz com o legado dos Depeche Mode, com muitos sorrisos e vários momentos de alegria espontâneos durante as duas horas e dez minutos de concerto.

MyGiGpt, dá nota muita positiva para este concerto

Vida longa aos Depeche Mode.

Ficamos à espera de uma próxima passagem por Portugal.

 Aqui fica o alinhamento do concerto desta “Memento Mori Tour”

 My Cosmos is Mine’

‘Wagging Tongue’

‘Walking in My Shoes’

‘It’s No Good’

‘Policy of Truth’

‘In Your Room’

‘Everything Counts’

‘Precious’

‘Before We Drown’

‘Strangelove’

‘Somebody’

‘Ghosts Again’

‘I Feel You’

‘A Pain That I’m Used To’

‘Behind the Wheel’

‘Black Celebration’

‘Stripped’

‘Enjoy the Silence’

‘Waiting for the Night’

‘Just Can’t Get Enough’

‘Never Let Me Down’

‘Personal Jesus’


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