Drácula: O Despertar do Mal nos cinemas

O filme Drácula: O Despertar do Mal propõe-se a desvendar os mistérios que ocorreram a bordo do navio Demeter, conforme descrito no icónico livro Drácula, de Bram Stoker. A saga do Conde Drácula, que tem fascinado gerações, foi adaptada em inúmeras ocasiões para o grande ecrã e regressa agora com uma nova perspectiva, sob a direção de André Øvredal, aclamado cineasta e roteirista norueguês. Øvredal é amplamente reconhecido por dirigir filmes como Trollhunter, The Autopsy of Jane Doe e Scary Stories to Tell in the Dark.

Publicado pela primeira vez em 1897, Drácula é uma das obras literárias mais emblemáticas e influentes no universo dos vampiros, servindo de inspiração para uma vasta gama de adaptações em diversos meios de entretenimento. O romance descreve a trajetória do Conde Drácula, um vampiro imortal da Transilvânia, que ambiciona expandir o seu reino sobrenatural a Londres. A obra é estruturada através de uma narrativa epistolar, composta por diários, cartas e recortes de jornais de diferentes personagens. A história é impulsionada pelos esforços de um grupo, liderado pelo astuto Abraham Van Helsing, para frustrar os sinistros planos do Conde e proteger as suas potenciais vítimas.

A batalha contra o vampiro é repleta de suspense, terror e elementos sobrenaturais. O livro introduziu várias características e convenções que se tornaram canónicas nas histórias de vampiros, desde as suas habilidades sobrenaturais até à sua aversão à luz solar. O romance também aborda temas profundos, como a sexualidade reprimida e o eterno conflito entre o bem e o mal.

Diversas adaptações cinematográficas do clássico de Stoker têm retratado os eventos a bordo do Demeter. Por exemplo, a versão de Drácula de 1979, dirigida por John Badham e protagonizada por Frank Langella, apresenta uma sequência memorável em que Drácula, transformado num imponente lobo, extermina os tripulantes durante uma tempestade em alto mar.