A ideia para o disco viria de um sonho tido no Outono de 2020, pouco tempo depois de acabado o EP de estreia, Alvorada. De uma pergunta se fez o título e fio condutor do trabalho a cuja composição a banda se dedicou durante quase três anos – será isto felicidade moderna?
Neste álbum foram mais importantes as perguntas do que as respostas. De que altos e baixos, de que alegrias e tristezas, de que pessoas e lugares, de que momentos e memórias e desejos e imaginações pode ser feita a felicidade, ou a nossa relação com a felicidade? Não será a felicidade algo muito menos simples do que se costuma crer? Será sequer algo em que se deve pensar?
As onze canções de que é feito o álbum, escritas e reescritas pouco a pouco e experimentadas ao vivo em concertos do ciclo da Alvorada, não constituem uma história, senão um mosaico, um conjunto de fragmentos que, através de aproximações e afastamentos, evoca uma felicidade possível e – talvez contra muito do imaginário comum – infinitamente imperfeita.
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